Inspired by Iceland

13.2.10

Chamem-me o que quiserem, mas sempre achei, e cada vez mais confirmo, que isto do amor e não sei quê é tudo muito giro, mas quando inclui aturar os miúdos dos outros, o caso muda drasticamente de figura.

Senão, vejamos:

Hora de almoço. A L. põe esparguete com cogumelos, natas e queijo na mesa para rejúbilo de (quase) todos.

R.(9 anos): O que é isto?? Não gosto!! (repare-se que ainda nem sequer tinha provado).

L.: Não gostas? Então o que é que queres comer? Não fiz mais nada.

R.: Não sei mas não gosto disto. Quero ovo estrelado!

L.: Tens a certeza?

R.: Tenho.

L.: Então eu vou fazer-te o ovo estrelado (aah?? o quê?!).

L. regressa com o ovo estrelado.

R.: As batatas fritas?!

L.: O teu pai não te deixa comer batatas fritas, sabes bem disso.

R. (a guinchar um som fininho que magoa os tímpanos): Mas a minha mãe faz-me sempre batatas friitaaas!!

L.: Pronto, então eu vou fazer-te batatas fritas. Mas depois entendes-te com o teu pai!


Durante a cena toda, tive de pedir forças a um ser superior para não me descontrolar. Abanei a cabeça e revirei os olhos umas quantas vezes. Ao meu lado, o M., o J. e o J.P. (este último, irmão da criatura e note-se, mais novo) só se riam.

plamordedEUS... mas alguém me explica o que é que se passa com esta gente??


Sabem o que vos digo? 'Havia de ser eu......'

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