Ora, começo por dizer que estou feliz com o resultado das eleições legislativas portuguesas. Não foi perfeito, mas considerando que o partido vencedor enfrentou uma das piores cabalas que já vi durante uma campanha eleitoral, acredito que foi uma vitória sobre muita da sujidade, mesquinhez e ignorância que vão pelo nosso Portugal. Talvez seja um começo.
Nota negativa para a abstenção enorme que se verificou e na qual eu, por imposição, estou incluída. Não pude votar com muitíssima pena minha, mas se tivesse podido, com certeza que o teria feito e a este respeito, já que perdi muita da minha esperança nas gerações dos 30/40 anos para cima, gostava realmente que a minha geração se mobilizasse para fazer e trazer a diferença ao nosso país. Votem, interessem-se, sejam proactivos, dinâmicos, procurem informação, não se acomodem, perguntem, ESMIUÇEM, porra! São as pessoas que fazem as verdadeiras mudanças, não os políticos!
E pronto, aqui deixo a minha opinião e as minhas convicções. Ponto final e aqui se fecha o assunto das legislativas 2009 neste blog.
Ontem fui ao Museu de Arte de Portland. Gostei muito, principalmente das exposições do primeiro edifício. Tinham umas exibições interessantes de arte indiana, japonesa, norte-americana, arte indígena dos índios norte-americanos (à qual não achei grande piada, não sei porquê...muito sem sal) e arte europeia. Gostei principalmente de uma exposição de pratas antigas dos séculos XVII e XVIII, que mostrava utensílios da corte inglesa tais como bules, pires, colheres e afins que eram utilizados para servir o chá e as bebidas que entretanto estavam mais na moda. No segundo edifício tinham uma mostra de arte contemporânea que também me agradou. No entanto, como sempre neste tipo de arte, houve algumas peças que achei um pouco... vá...parvas e sem sentido (para ser simpática)...mas, como arte é arte e a arte é o que cada um quiser ver, acho que tudo deve ter sempre o direito ao seu espaço. Fiquei agradavelmente surpreendida com os trabalhos de uma pintora inglesa, Sue Coe, que cria sobre temas da actualidade com muita sátira e crítica social à mistura. Gostei particularmente de um quadro dela chamado 'Greed'. Infelizmente não levei câmera fotográfica e também não encontro o quadro na net, portanto não há fotinhas para ninguém. Sorry.
O preço de entrada no museu é que não deixa lá muito a desejar. 9 dólares, preço de estudante. Meus amigos, eu paguei 8 euros para entrar no Louvre, tá bem? No Louvre.
Seguindo uma sugestão da Ticha, vi este filme. É mais uma daquelas obras que nos emociona, que nos revolta, mas que nos faz sentir, profundamente, o quão agradecidos devemos estar pelo mundo em que vivemos hoje e que vale a pena lutarmos todos os dias, em cooperação e numa atitude de abertura, pelos nossos ideais e convicções, por uma sociedade melhor, mais justa, mais consistente, mais equilibrada, com espaço para todos e para o diálogo acima de tudo. Este equilíbrio que temos hoje é uma preciosidade de valor incalculável que devemos preservar a todo o custo porque os extremos são a coisa mais perigosa do mundo. E porque a memória é curta, é sempre bom recordarmos e vermos estes filmes.
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Nota negativa para a abstenção enorme que se verificou e na qual eu, por imposição, estou incluída. Não pude votar com muitíssima pena minha, mas se tivesse podido, com certeza que o teria feito e a este respeito, já que perdi muita da minha esperança nas gerações dos 30/40 anos para cima, gostava realmente que a minha geração se mobilizasse para fazer e trazer a diferença ao nosso país. Votem, interessem-se, sejam proactivos, dinâmicos, procurem informação, não se acomodem, perguntem, ESMIUÇEM, porra! São as pessoas que fazem as verdadeiras mudanças, não os políticos!
E pronto, aqui deixo a minha opinião e as minhas convicções. Ponto final e aqui se fecha o assunto das legislativas 2009 neste blog.
Ontem fui ao Museu de Arte de Portland. Gostei muito, principalmente das exposições do primeiro edifício. Tinham umas exibições interessantes de arte indiana, japonesa, norte-americana, arte indígena dos índios norte-americanos (à qual não achei grande piada, não sei porquê...muito sem sal) e arte europeia. Gostei principalmente de uma exposição de pratas antigas dos séculos XVII e XVIII, que mostrava utensílios da corte inglesa tais como bules, pires, colheres e afins que eram utilizados para servir o chá e as bebidas que entretanto estavam mais na moda. No segundo edifício tinham uma mostra de arte contemporânea que também me agradou. No entanto, como sempre neste tipo de arte, houve algumas peças que achei um pouco... vá...parvas e sem sentido (para ser simpática)...mas, como arte é arte e a arte é o que cada um quiser ver, acho que tudo deve ter sempre o direito ao seu espaço. Fiquei agradavelmente surpreendida com os trabalhos de uma pintora inglesa, Sue Coe, que cria sobre temas da actualidade com muita sátira e crítica social à mistura. Gostei particularmente de um quadro dela chamado 'Greed'. Infelizmente não levei câmera fotográfica e também não encontro o quadro na net, portanto não há fotinhas para ninguém. Sorry.
O preço de entrada no museu é que não deixa lá muito a desejar. 9 dólares, preço de estudante. Meus amigos, eu paguei 8 euros para entrar no Louvre, tá bem? No Louvre.
Seguindo uma sugestão da Ticha, vi este filme. É mais uma daquelas obras que nos emociona, que nos revolta, mas que nos faz sentir, profundamente, o quão agradecidos devemos estar pelo mundo em que vivemos hoje e que vale a pena lutarmos todos os dias, em cooperação e numa atitude de abertura, pelos nossos ideais e convicções, por uma sociedade melhor, mais justa, mais consistente, mais equilibrada, com espaço para todos e para o diálogo acima de tudo. Este equilíbrio que temos hoje é uma preciosidade de valor incalculável que devemos preservar a todo o custo porque os extremos são a coisa mais perigosa do mundo. E porque a memória é curta, é sempre bom recordarmos e vermos estes filmes.
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